
Mariah Helena, de 2 anos, internada depois de tomar um injeção de dipirona após uma crise de febre. A mãe, Daniela Lopes, acredita que a causa da infecção foi negligência médica na hora da aplicação.
A menina foi levada à UPA no dia 21 de setembro depois de apresentar febre. No local, foi encaminhada diretamente a uma enfermeira pois não havia pediatras disponíveis. Um médica “de adultos”, como disse Daniela ao Correio do Estado, “receitou injetar dipirona intramuscular e banhos frios para a febre baixar”.
A febre diminuiu depois de algumas horas, mas no dia seguinte a menina estava com a perna inchada e não conseguia mais andar. A mãe de Mariah voltou durante 2 dias ao UPA para fazer exames, mas a ela acabou sendo encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande, onde finalmente foi diagnosticada com Celulite Infecciosa, infecção que acontece quando bactérias entrar na pele, infectando as camadas mais profundas, podendo causar graves complicações como septicemia e morte.

Daniela diz que o quadro de sua filha ficou mais grave, evoluindo para Artrite Séptica, afetando seu quadril e seus joelhos. Segundo ela, o quadro teria sido causado por “falta de higiene na hora em que foi aplicada a injeção”.
Após dar entrada no hospital, Mariah passou por cirurgia para drenar o líquido da coxa, mas continua internada, sem previsão de alta, conforme informou a assessoria de imprensa da Santa Casa. A mãe está desesperada com a situação da filha e sente culpa pelo que aconteceu. “Diante de tudo isso fico triste por saber que se eu não tivesse ido ao UPA naquela sexta feira e eu mesma cuidasse da febre da minha filha com dipirona em gotas e dando banhos como foi feito no UPA, hoje minha filha estaria saudável como sempre foi, correndo pela minha casa, indo a escolinha como ela ama ir!” publicou a mãe nas redes sociais.
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